Falta
Estou cansada... Cansada de lutar, cansada de correr, cansada de me agarrar a uma ideia, uma miragem! Tudo se dissipa, como vapor, ao mínimo sopro. Porquê tentar, então?
Queria poder largar tudo, deixar-me cair numa pilha de folhas secas de outono, esperar que a primavera estendesse uma esteira de flores para mim, confiar-me ao seu cuidado... Encontrar finalmente o equilíbrio!
Sonhei que algo lhe sufocava o coração, angustiava... E chorava no meu ombro, apertava-se contra o meu peito, com tal desespero que doía e me fazia chorar também... Ponho-me a pensar, por vezes, se eu desaparecesse, será que alguém sentiria a minha falta?
Porque não estou lá como antes... E a vida continua, inalterada, como se nunca tivesse aparecido.
Estrela estava deitada na areia, à beira-mar. O sol descia já no céu e a maré subia, beijando-lhe os pés. Olhava o azul por cima de si, perdida nos seus pensamentos, conflitos que a assombravam desde... Não sei desde quando...
Queria que o simples toque do sol na minha pele me deixasse mais leve. Sinto que a cura está tão longe, não a consigo alcançar... Estarei desamparada?
Cuida de mim... Amor...
Um lençol de mar trepou a areia em direcção a Estrela. E abraçou-a, enfim.
Queria poder largar tudo, deixar-me cair numa pilha de folhas secas de outono, esperar que a primavera estendesse uma esteira de flores para mim, confiar-me ao seu cuidado... Encontrar finalmente o equilíbrio!
Sonhei que algo lhe sufocava o coração, angustiava... E chorava no meu ombro, apertava-se contra o meu peito, com tal desespero que doía e me fazia chorar também... Ponho-me a pensar, por vezes, se eu desaparecesse, será que alguém sentiria a minha falta?
Porque não estou lá como antes... E a vida continua, inalterada, como se nunca tivesse aparecido.
Estrela estava deitada na areia, à beira-mar. O sol descia já no céu e a maré subia, beijando-lhe os pés. Olhava o azul por cima de si, perdida nos seus pensamentos, conflitos que a assombravam desde... Não sei desde quando...
Queria que o simples toque do sol na minha pele me deixasse mais leve. Sinto que a cura está tão longe, não a consigo alcançar... Estarei desamparada?
Cuida de mim... Amor...
Um lençol de mar trepou a areia em direcção a Estrela. E abraçou-a, enfim.
3 Comments:
Hey, ja n te comento paki ha imenso tempo e como tava sem nada pa fazer (ate tenho coisas pa fazer, mas, you know, coiso) e encontrei este link a olhar po msn, e olha, vim comentar.
Em relaçao ao texto em si, tenho a dizer k adoro isto:
"Queria poder largar tudo, deixar-me cair numa pilha de folhas secas de outono"
Eu sei k gosto de me explicar, mas neste caso n preciso d o fazer pois n? xD
Posso n perceber o contexto, mas de kk maneira gostei do texto ^^ *
Amei... mais uma vez vim aqui parar e leio sempre algo que me diz tanto, que me diz tanto daquilo que tenho cá dentro e que tantas vezes não o sei dizer, ou não sai, ou não quer sair, ou tem medo, ou está escondido.
Não nos conhecemos, mas quero dizer-te (como há uns tempos) que amo o que escreves, simplesmente porque me toca, porque vem tirar cá de dentro exactamente o que sinto, o que vivo, com essas palavras que usas. Perfeitas :')
Adoro esses teus cenários à beira-mar! Dão-me uma vontade enorme de ir para uma praia deserta, algures, e ficar a ouvir as ondas, a ver o mar, a sentir a areia nos dedinhos dos pés...
A forma como o texto termina é perfeita!
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