Terra de desolação
Oiço, longínquas, as palavras sussurradas. Murmúrios doces, suspirados com ternura. Mas... tão longe... Não consigo ver quem fala, está tudo escuro...!
Aproximo-me da janela fitando a rua movimentada. Nada na minha cabeça se parece juntar +ara fazer algum sentido. Não me consigo expressar para dizer o sinto. Porque, na verdade, não sinto nada. É um vazio pesado o que ocupa a minha alma. Pesa-me no peito e faz o meu corpo chorar.
Não vejo carros, nem prédios, nem pessoas... Estou a correr, a fugir deste lugar, mas tudo o que vejo é uma paisagem morta. Lagos gelados, árvores despidas, nem um sinal de vida nesta terra de lamento, coberta de translúcido véu de uma solidão insípida e dormente...
Quero sair daqui... Quero um sol que dissipe estas nuvens carregadas do meu mundo, que me aqueça de novo...
Toca-me, aperta a minha mão contra o teu peito, Sol...! Ajuda-me a voltar a ser... alguém...!
Do meu canto escuro vejo o meu reflexo no espelho. Porque chora o meu reflexo?...
Aproximo-me da janela fitando a rua movimentada. Nada na minha cabeça se parece juntar +ara fazer algum sentido. Não me consigo expressar para dizer o sinto. Porque, na verdade, não sinto nada. É um vazio pesado o que ocupa a minha alma. Pesa-me no peito e faz o meu corpo chorar.
Não vejo carros, nem prédios, nem pessoas... Estou a correr, a fugir deste lugar, mas tudo o que vejo é uma paisagem morta. Lagos gelados, árvores despidas, nem um sinal de vida nesta terra de lamento, coberta de translúcido véu de uma solidão insípida e dormente...
Quero sair daqui... Quero um sol que dissipe estas nuvens carregadas do meu mundo, que me aqueça de novo...
Toca-me, aperta a minha mão contra o teu peito, Sol...! Ajuda-me a voltar a ser... alguém...!
Do meu canto escuro vejo o meu reflexo no espelho. Porque chora o meu reflexo?...
Suave leve brisa
Agita docemente os meus cabelos.
Chega e passa.
Não era a mim que ela queria beijar.
Agita docemente os meus cabelos.
Chega e passa.
Não era a mim que ela queria beijar.
posted by Joana at 5:45 PM
3 Comments:
Eu gosto pa!
Sim eu gosto, e' o expressar do "eu" que tu 'es!
Tem akela ambiencia qe e transmitida ao leitor. tem mesmo! parece expressao dramatica x).
Ate' me identifico e tudo com certas passagens mas, eu agr to uma pessoa em ascensao xD portanto nada de tema'ticas negativas, senao tenho um esgotamento dramatico e de drama xD. Tu sabes porque.
Enfim enfim e uma visao com a sua profundidade mas eu agr to superficial xD, pelo menos quero estar.
Resumindo: e continuar com a escrita e com tudo o que ela tra'z de bom. pk faz bem especialmente quando e bem feito x). bj
muy bueno as always!!!
gostei especialemnte do poema final (se é que se pode entender como algo separado do resto...) e da vontade de ser e querer mais, de preencher,de cumprir,de realizar...=)
oláááá! quem sou eu? a desaparecida e desnaturada da catarina! mas acabo sempre por aparecer! e comento tudo! muahahahah! não te livras de mim!
ok, passando a coisas sérias... o texto.. gostei gostei, embora gostasse de ver algo mais... "animado", estás a ver a ideia? é um texto que acaba por ser muito triste, apesar de a quantidade de tristeza nele contida não estar assim tão evidente... ou pelo menos a tristeza que me chegou enquanto lia, através das tuas palavras, sempre muito bem escolhidas... ou muito bem colhidas, como se fossem flores. agora... como o J.B. disse, há muitos ditos "vazios" nos teus textos, temos que tratar disso! que eu cá quero só coisas bem cheias! x) sim?
beijoca!
texto seguinte <<<
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