Cair na realidade
Mas, ai! o que é isto que sinto, sem aviso? Se foste e levaste o meu sonho contigo, para quê voltar com prosas líricas, aromas quase passados ao esquecimento...? Que prazer é esse que tens em provocar vida no meu coração imóvel, apenas para depois o dilacerares um pouco mais?
Antes fique parado eternamente, em vez de lágrimas me banharem o rosto novamente! Novamente por ti, novamente porque não estás, porque chegaste e partiste logo!... Deixa a minha saudade velar a tua ausência na paz do silêncio.
Se for para o quebrar, que seja de rompante e em pleno, uma orquestra inteira a anunciar-te! Mil folhas flutuando ansiosas, à espera que lhes beba as tuas palavras, cânticos infinitos de amor e aventuras...! Seria inteiramente tua, atravessaria montes e vales, mares e desertos para te encontrar numa clareira, aguardando-me, sorriso abençoado pelas estrelas...
Porque partes? Porque te vais? Não vás! Porque foste? Vem me buscar... Não me deixes sozinha... Volta, volta para mim!
Sei que não tenho o direito de te pedir isto... Mas, se o que é justo vai contra o que desejo e sinto agora, então cala a doçura na tua voz, apaga, por favor, o brilho dos teus olhos...
E deixa que apenas a saudade me lembre de ti.
Antes fique parado eternamente, em vez de lágrimas me banharem o rosto novamente! Novamente por ti, novamente porque não estás, porque chegaste e partiste logo!... Deixa a minha saudade velar a tua ausência na paz do silêncio.
Se for para o quebrar, que seja de rompante e em pleno, uma orquestra inteira a anunciar-te! Mil folhas flutuando ansiosas, à espera que lhes beba as tuas palavras, cânticos infinitos de amor e aventuras...! Seria inteiramente tua, atravessaria montes e vales, mares e desertos para te encontrar numa clareira, aguardando-me, sorriso abençoado pelas estrelas...
Porque partes? Porque te vais? Não vás! Porque foste? Vem me buscar... Não me deixes sozinha... Volta, volta para mim!
Sei que não tenho o direito de te pedir isto... Mas, se o que é justo vai contra o que desejo e sinto agora, então cala a doçura na tua voz, apaga, por favor, o brilho dos teus olhos...
E deixa que apenas a saudade me lembre de ti.
posted by Joana at 11:39 PM
2 Comments:
Joana Gato meu amor, meu penico voador! Eu que nunca me tinha aventurado nesta coisa de fazer comentários em blogs, não resisti a este teu marvelous texto!
Adorei mesmo, talvez por me conseguir rever em cada linha e se calhar por estar a sentir o mesmo... Juro que a primeira vez que li este texto (sim porque já o li várias vezes) me apeteceu enviá-lo para uma certa pessoa, porque certamente por muito que tentasse nunca me ia conseguir expressar tão bem!
Deve ser óptimo para quem escreve, saber que os outros se identificam com as suas palavras e que ficam tocados com elas, e cada vez que o leio não consigo controlar a lagriminha no canto do olho!
Parabens mesmo!
Um hiper mega beijo,
da tua sempre amiga (ahahah),
Nheka
Por vezes temos que deixar partir. Outras, temos que ir atrás das coisas, nem que seja até ao infinito... O problema é quando não conseguimos distinguir qual das coisas devemos fazer :P
Gostei muito do textinho, tem "movimento"!
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